domingo, 26 de outubro de 2008
Righteous Kill
Desculpem-me pelo atraso nas postagens, vou tentar não dar espaços tão grandes entre um post e outro.
Agora sim, falemos de cinema.
Alguém já foi ver o filme "As duas faces da lei"?
Um filme com bons atores (Robert de Niro e Al Pacino estão nele como atores principais), a princípio, uma boa história, bom nome, mas não sei, algo faltou.
O filme começa meio morno, no final dá uma reviravolta, mas ainda não sei. Faltou um tcham.
Achei tudo bom demais para uma história que não ficou tão, digamos, fantástica assim.
Não estou dizendo que o filme é ruim, e que não aconteça no dia a dia, apenas digo que esperei mais dele.
Pelo que foi, não precisariam por 2 atores tão bons no elenco. Se pusessem 2 desconhecidos, aí sim, poderíamos dizer que o filme foi bom.
Talvez não tenha gostado muito porque percebi que os atores não foram tão explorados como em outros filmes. Um ator início de carreira faria bem o papel. E me desculpem, mas, a história também me soa início de carreira.
É um pena ver tão bons atores fazendo papéis que um iniciante poderia ter feito.
Sim, para mim, o problema foi aí. Um filme a mais, e não O filme, compreendem?
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
E agora, quem poderá nos defender??
Antes de tudo, este post é dedicado às pessoas que votaram na enquete, pedindo por mais história.
Agora sim, vamos começar.
Relembrando as histórias chapolinescas, alguem aí se lembra do episódio do abomineve homem das naves, digo, Yeti?
Pois, é. Outra coisa que aprendi nos capítulos de chapolin. Uma lenda que perturbou a cabeça de muita gente há um tempo atrás.
Há um tempo atrás? Você quem pensa!
Uma equipe japonesa anunciou nesta segunda ter descoberto pegadas do Yeti. Disseram que mediam 20 cm e que se parecia com pegadas humanas.
Mas, afinal, quem é esse tal de Yeti?
O Yeti (ou abominável homem das neves) é uma criatura que supostamente vive no Himalaia e seria descendente de um macaco rei que se casou com uma ogra.
Mas não confundam Yeti com o Pé grande, ok? Este é um parente que vive nos EUA, que habitaria as montanhas rochosas de lá. Há também um outro parente na Rússia, chamado de Almesty, que viveria na cadeia montanhosa do Cáucaso.
Estas são misteriosas lendas ainda não resolvidas no mundo.
Quem afirma ter visto o Yeti, diz que ora ele se movimenta em 2, ora em 4 patas, como um urso.
Seu tamanho mede aproximadamente 1.98m e cerca de 200kg, calculados pela profundidade da pegada. Dizem também que se comunicam através de assobios. Sua pelagem varia entre preta, cinza e marrom, chegando até mesmo na tonalidade vermelha, quando muito jovem. São criaturas amistosas, tímidas e gentis.
Bom, eu não sei, mas o governo do Nepal declarou oficialmente sua existência em 1961.
Aí tem, não?
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
A lenda de Guilherme Tell
Quem nunca assistiu aos inúmeros episódios educativos de chapolin?
Confesso que conheci muitas vezes a História através deles.
E quem não se lembra do episódio de Guilherme e Walter Tell?
A história contava que um tirano austríaco havia colocado na praça um chapéu representando seu governo e todos deveriam fazer reverências ao passar por ali.
Já lembraram? Pois é. Isso foi verdade.
O nome da praça era Altdorf, o tirano, Gessler, o ano de 1307 e o país a Suíça.
Guilherme Tell era conhecido por suas artimanhas com o arco e a flecha.
Um dia, passando por ali com seu filho, não fez a reverência àquele governo. Foi preso e levado ao governador, que, para castigá-lo, amarrou Walter a uma árvore e ordenou-lhe que acertassse, com uma flechada, uma maçã posta cabeça de seu filho.
E o resto nós já sabemos. Ele acertou a pontaria e foi muito aplaudido. Mas o que a história do chapolin não conta é que Tell trazia consigo outra flecha, e o governador intrigado, havia lhe perguntado o por que da outra. E Guilherme respondeu: "seria para atravessar seu coração, caso a primeira seta matasse o meu filho."
Pronto! Tell foi preso e levado acorrentado a um barco onde lá se encontrou com o governador. Por sorte, ou não, começou uma forte tempestade e, mais uma vez, Tell conseguiu salvar o barco e fugir.
O governador sobreviveu a tempestade e, ao voltar para seu castelo, Tell o esperava num beco com sua flecha o acertou, matando o tirano e livrando seu país de uma tirania.
Tell iniciou, assim, uma revolta que se iniciou em 1308, e por isso, figura muito importante e lembrada em seu país.
Chapolin também é cultura!
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Pequenos furtos da nossa vida...
Quem nunca furtou nada de seus pais? Quem nunca pegou dinheiro na carteira, roupas, carro, ou se apropriou de algo deles indevidamente? Pois é...todo mundo, ou quase todo mundo já fez isso.
E para o Direito? Seria crime? Você iria preso por isso?
Primeiro, vamos tratar de diferenciar dois verbos que muitas pessoas confundem: roubar e furtar.
Sim, há uma diferença. Roubar é subtrair coisa alheia móvel, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência e se encontra no art. 157 do Código Penal.
Furtar é apenas subtrair coisa alheia móvel e está no art. 155 do mesmo código.
Ou seja, roubar é o que vemos muitas vezes na rua, são assaltos, pessoas armadas que te ameaçam, dificultam sua resistência. Já furtar é o famoso "na encolha", "mão leve", o cara que ninguém vê.
São todos crimes contra o patrimônio e visam proteger esse bem.
Mas e em casa? Seríamos criminosos da mesma estirpe dos caras da rua?
Não amigo, fique tranquilo. O Código Penal em seu art. 181 e 182 aliviou sua barra.
O art. 181 é conhecido por ser chamado de situações de excusa absolutória. Ou seja, caso vc cometa esse delito básico com seus pais, filhos, avós, netos, marido ou mulher, você está isento de pena. Por que? Simples, pense comigo: Os artigos tentam proteger o patrimonio de alguém, e sabe-se que não é possível furtar a si próprio. O patrimônio da sua família seria o seu também. Captou? Seria bem ilógico se houvesse punição.
Já o art. 182 diz que há como punir, dependendo da sua vontade, caso isso aconteça entre irmãos, casais separados, tios ou sobrinhos. Ou seja, não furte essas pessoas! Você não estará amparado pela lei e provavelmente eles não vão ser tão bonzinhos!
Mas, como nem tudo é só alegria, o art. 183 vem restringindo o uso destes 2 artigos:
Caso você decida roubar, e não furtar, fuja. A lei não é tão boazinha com os que roubam e não impede a punição. Caso a sua família seja idosa, igual ou acima de 60 anos, fuja também. A lei protege os velhinhos e não você.
É...você cometia crimes e nem sabia...sorte sua ter a exclusão de culpabilidade em alguns casos.
Resumindo, saiba diferenciar o seu furto de um roubo e faça tudo bem direitinho pra não cair no azar do art. 183, ok?
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Habemus Papam
Da série: mulheres que fizeram História.
Quem já ouviu falar na Papisa Joana?
Papisa? mulher?
Isso mesmo.
A Santíssima Igreja Católica Apostólica Romana com certeza já.
Não há um engano. A Igreja já teve como autoridade máxima uma mulher, o que causou muito espanto e indignação na época.
Seu nome era Joana e comandou a Igreja nos anos entre 855 e 857, mais precisamente 2 anos, 1 mês e 4 dias. Seu pseudônimo era João VIII.
Há muitas lendas em torno dessa descoberta que abalou a fé da Igreja Católica.
Segundo alguns relatos, Joana teria sido uma jovem oriental, talvez de Constantinopla, que se fez passar por homem para se esquivar da proibição de estudar que pesava sobre as mulheres, adquirindo uma sólida formação teológica e filosófica.
Disfarçando-se de homem, dirigiu-se a Atenas, quando jovem, em companhia de um amante (o culto Frumêncio) e tantos progressos fez nos estudos, sob a orientação dos mestres gregos, que, chegando a Roma, poucos encontrou que fossem capazes de rivalizar com ela, até mesmo no conhecimento das Sagradas Escrituras. Ela conquistou tão grande respeito e autoridade, pelas suas doutas e engenhosas conferências e discussões, que foi eleita Papa por unanimidade, após a morte de Leão IV.
Mas ela deu azar: enquanto se dirigia para a Igreja, foi surpreendida por trabalhos de parto e morreu ali mesmo. O espanto foi tamanho que ela foi sepultada no Tibre, sem pompa alguma.
A vergonha foi tanta que a Corte de Roma proibiu que seu nome fosse posto no catálogo dos Papas.
Baseado nesta história, muitos livros foram publicados. E filmes também. O alemão Volker Schlondorff vai filmou em 2007 na Bulgária um filme baseado no livro que descreve a vida atribulada de Joana.
É...pasmem. As mulheres estão dominando!
Disaster Movie
domingo, 12 de outubro de 2008
Anjo ou Demônio?
Desde criança, nós ouvimos e aprendemos que Lúcifer, o anjo da ordem dos querubins, foi expulso dos céus por Deus pois queria ser maior que Este, e por ter caído, foi para o inferno, surgindo a eterna batalha do Bem contra o Mal.
Mas será que assim se deu?
Desde sempre, o homem teve muita curiosidade, e a partir daí, surgiram várias pesquisas e interpretações sobre o assunto.
Alguns estudiosos dizem que Deus havia lhe dado uma posição de destaque perante os seus auxiliares. Lúcifer teria uma importante missão: testar os homens, sua fé e a confiança em Deus. Depois, no Juízo Final, este anjo acusaria a Deus as maldades que o homem cometera em vida. Uma espécie de promotor do Ministério Público. Sim, isso mesmo, a idéia era esta, tentar os míseros terrenos e depois acusar.
A teoria de anjo caído surge quando Lúcifer, obedecendo a Deus, passou a gostar demais do que fazia.
Há também pesquisas que discutem a probabilidade de Lúcifer ter sido um Rei Assírio da Babilônia que desafiou a autoridade do rei dos reis.
Não que eu esteja tentando limpar a barra de Lúcifer, só estou tentando mostrar um outro lado, uma outra possibilidade.
Quem sabe uma verdade.
Até.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Aniversário de quem?!
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Você não vai acreditar como tudo isso termina...
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Who's afraid of Elizabeth Bathory?
Um dia, passeando pela internet, lendo sobre a vida alheia, me deparei com a historia de uma mulher que me chocou e me pôs curiosa: a Condessa Báthory.
Quase ninguém ouviu falar dela, mas esta mulher nada mais, nada menos é uma das maiores assassinas que a humanidade já teve. Uma vampira, e por que não?
Erzsébet Báthory viveu entre os anos 1560 e 1614 na Hungria, num rico e imponente castelo, foi umas das mulheres mais bonitas de seu tempo e simplesmente matou 650 pessoas, mais precisamente suas criadas. Um escândalo da época.
O motivo? Sangue. Porque? Beleza.
A condessa acreditava que banhar-se em sangue faria sua pele rejuvenecer, ou ao menos, manter sua bela aparência. Porém não era só pela beleza, mas também pelo prazer. Báthory adorava o sofrimento alheio, era uma verdadeira sádica.
Alguém certamente vai pensar: mas como ningém soube, como o marido deixava?
Aí que está, caro leitor. Eu não disse nem uma coisa, nem outra.
Elizabeth (assim também chamada) foi condenada pelo próprio Rei a viver perpetuamente em seu castelo, sem poder sair. Uma verdadeira prisão domicilar. O que eu acho muito pouco, cá entre nós. Quanto ao marido, sabe-se apenas que ele ensinou alguns métodos de tortura, e sinceramente não sei se ele soube de alguma morte causada por ela, pois ele vivia mais fora de casa, por conta das guerras, do que dentro.
Devido a grande fama consquistada, foram feitos vários filmes ao longo dos tempos sobre a vida da condessa, suas atrocidades e sua vida social. Vários livros foram escritos. O mais recente filme da condessa chama-se Bathory- A Legend has many faces. O filme foi escrito Julie Delpy por e dirigido por Juraj Jakubisko. A produção foi de origem húngara e tcheca. Ou seja, nada de Hollywood! Isso mesmo, existe vida além. Filmado em 2007, só está estreando agora, e por enquanto, só lá pros lados do Leste Europeu mesmo. A Rússia já tem sua data de estréia em 23 de outubro, este mês. O Brasil? Bem, ainda não se sabe, falta conseguir uma distribuidora para ser lançado aqui. O jeito vai ser esperar mesmo.
http://www.youtube.com/watch?v=2meKu7qQNIs&feature=related
Bom, depois dessa aula/apresentação/propaganda do filme, eu me vou.
Até.